Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) reuniram-se com a presidente Dilma Roussef nessa quarta-feira (31). As duas bandeiras principais do movimento são a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 50% dos recursos do fundo social do pré-sal para a educação. Na parte da manhã, a Marcha dos Estudantes lavou a porta do Banco Central exigindo a redução dos juros.
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José Cruz/ABr |
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A demanda ocorre dois dias depois de o governo anunciar a ampliação em R$ 10 bilhões da meta de superavit neste ano. “O Brasil gasta um valor exorbitante com pagamento de dívida pública e gasta menos de 5% em educação”, criticou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Além de mais investimentos, os estudantes também cobram o fim do analfabetismo até 2016, a garantia de recursos para a conclusão das obras do Reuni (programa de expansão universitária do governo federal), o reajuste imediato nos valores das bolsas para pós-graduação e a ampliação dos Institutos federais, entre outros.
Pauta extensa
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“A presidenta não se pronunciou pontualmente sobre cada um dos os 43 itens da nossa pauta, mas determinou que os ministros Fernando Haddad (Educação) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), presentes a reunião, ficassem responsáveis por nos dar uma resposta mais efetiva, em médio prazo”, disse o presidente da UNE, Daniel Iliescu. “Ela demonstrou particular simpatia pela nossa reivindicação de que metade do fundo social do Pré-sal seja destinado à área.”
"A presidente disse que está aberta ao debate e que é importante que a sociedade apresente suas demandas", afirmou o presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, acrescentando que o local de debates será o Congresso, onde tramita o Plano Nacional de Educação (PNE).
A presidente da ANPG reforçou as bandeiras unitárias, pautou o reajuste das bolsas de mestrado e doutorado, há mais de três anos sem nenhum aumento e defendeu o fortalecimento do sistema nacional de bolsas: “apresentei à presidenta Dilma que, para além de financiar bolsas no exterior, como prevê o programa Ciência Sem Fronteiras, é importante que o governo apresente também uma política geral de formação científica para os jovens brasileiros. Intensificar programas como PIBIC e PET, ampliar o PIBIC Jr. e valorizar as bolsas de mestrado e doutorado seria essa sinalização. Ela respondeu que gostou da proposta, em especial da Iniciação Científica (IC), e que refletirá com muito carinho a respeito”.
"A presidente disse que está aberta ao debate e que é importante que a sociedade apresente suas demandas", afirmou o presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, acrescentando que o local de debates será o Congresso, onde tramita o Plano Nacional de Educação (PNE).
A presidente da ANPG reforçou as bandeiras unitárias, pautou o reajuste das bolsas de mestrado e doutorado, há mais de três anos sem nenhum aumento e defendeu o fortalecimento do sistema nacional de bolsas: “apresentei à presidenta Dilma que, para além de financiar bolsas no exterior, como prevê o programa Ciência Sem Fronteiras, é importante que o governo apresente também uma política geral de formação científica para os jovens brasileiros. Intensificar programas como PIBIC e PET, ampliar o PIBIC Jr. e valorizar as bolsas de mestrado e doutorado seria essa sinalização. Ela respondeu que gostou da proposta, em especial da Iniciação Científica (IC), e que refletirá com muito carinho a respeito”.
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Marcha dos Estudantes
A reunião dos estudantes com Dilma, no Palácio do Planalto, ocorreu após a Marcha dos Estudantes na Esplanada dos Ministérios. O protesto reuniu cerca de 20 mil pessoas e contou com a participação da líder estudantil chilena Camila Vallejo. Além das pautas específicas do movimento estudantil, o protesto também fez reivindicações no campo econômico. Os estudantes cobraram a queda da taxa de juros do Banco Central, o fim do superávit primário e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Da redação, Luana Bonone, com agências
A reunião dos estudantes com Dilma, no Palácio do Planalto, ocorreu após a Marcha dos Estudantes na Esplanada dos Ministérios. O protesto reuniu cerca de 20 mil pessoas e contou com a participação da líder estudantil chilena Camila Vallejo. Além das pautas específicas do movimento estudantil, o protesto também fez reivindicações no campo econômico. Os estudantes cobraram a queda da taxa de juros do Banco Central, o fim do superávit primário e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Da redação, Luana Bonone, com agências
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