quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

UJS + Linhares + ES <> Mais Uma Vitória da Juventude!!!

Vitória dos Estudantes!

Prefeitura recua e a Faculdade de Ensino Superior de Linhares - FACELI, terá vestibular em 2011.

Vermelho capixaba
Luta pela FACELI", Dois anos de intenças Mobilizações até a vitória!
Na última quinta-feira os estudantes de Linhares, norte do estado, conquistaram uma grande vitória ao garantir o vestibular da FACELI – Faculdade de Ensino Superior de Linhares. O anuncio do prefeito foi comemorado pelo Grêmio do Colégio Estadual e pelo CA de Direito da FACELI.

Desde 2009, quando o então recém empossado Prefeito de Linhares, Guerino Zanon, cancelou o vestibular, os estudantes coordenados pelas entidades estudantis foram pra rua para impedir o fechamento da faculdade.

Foram cerca de dois anos de varias passeatas na frente da Prefeitura e intensa mobilização de vários setores da sociedade. Ampliando a Luta o GREMECE (Grêmio do Estadual) e o CA de Direito, conseguiram ganhar a opinião pública para manter a FACELI em funcionamento.

Guerino Zanon, que atualmente é proprietário do prédio que funciona a única faculdade privada de Linhares, foi o maior opositor da idéia, mas diante pressão liderada pelos estudantes, teve que recuar e anunciar as seguintes medidas:


1. Em junho próximo haverá vestibular com 100 vagas para Direito, 100 para Administração e 100 para Pedagogia.
2. A Faceli será transferida para a Escola Roberto Calmon, no bairro Aviso, até que fique pronta a sede própria, que será construída no terreno doado (em 2008) pelo Governo do Estado. A previsão é que a obra seja concluída até o final de 2012.
3. O investimento no acervo da biblioteca será priorizado.
4. Os alunos que estão estudando na Pitágoras, através das bolsas, têm o direito assegurado de continuar.
5. Não serão compradas mais bolsas de estudo além das 300 que foram compradas para os universitários que estão na Pitágoras.

Os estudantes estão de parabéns pela exemplar persistência em garantir a universidade pública gratuita e municipal em Linhares.

Veja abaixo a nota Pública do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual - GREMECE

Vencemos! A FACELI é Nossa!

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual agradece o apoio dos estudantes e de todos os cidadãos envolvidos na causa da Faceli. – “Foram dois anos de muita luta pela sobrevivência da Instituição, mas com determinação e perseverança, conseguimos alcançar nosso grande objetivo, que é garantir a oportunidade aos jovens linharenses de ingressar no ensino superior público, de qualidade, e para todos”.

Desde o início acreditamos que as autoridades competentes iam primar pela manutenção da Faculdade, uma vez que esta sempre esteve em condições de funcionar, e só estava na dependência de decisões políticas.

A abertura do vestibular proporciona a continuidade da Instituição e o acesso ao ensino superior de forma sólida e concreta.

Consideramos também que o apoio da OAB Linhares, na pessoa do presidente Petrius Belmok, de sete vereadores que aderiram a causa, representantes do Ministério Público, e do presidente do Centro Acadêmico da Faceli, Daniel Porto e o Diretor da UBES, Marcos Paulo e Diretora da UESES, Jaciara Celestrini, foram essenciais para que essa proposta de revitalização da Faceli pudesse ser anunciada.

Estamos satisfeitos com essa conquista e reafirmamos nosso apoio a todos os estudantes e àqueles que lutam por um ensino público gratuito e de qualidade para todos!

Lutaremos sempre para alcançarmos nossos direitos.

Parabéns a todos!

Grêmio Estudantil do Colégio Estadual - Gremece


Veja o Vídeo das manifestações:

http://www.youtube.com/watch?v=x43NRHNVG8M

Fonte: Portal Vermelho.org.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Entrevista: Renata Petta

Nesta entrevista ao site ujs.org.br, Renata Petta, diretora de movimento estudantil universitário da UJS, fala sobre o movimento estudantil sob o governo Lula, aponta perspectivas de lutas a serem travadas pelos avanços no próximo governo e sobre o CONEB e a Bienal da UNE.

O atual governo termina este mês. Quais avanços e limites você apontaria neste ciclo que se encerra?

RP: Algumas características do governo Lula foram marcantes e acabaram por delinear um novo momento para o país. Uma delas é o trato democrático, de diálogo franco com os movimentos sociais, de que são prova as dezenas de conferências realizadas e a abertura do presidente e dos ministérios para receber as demandas trazidas pelos movimentos, sendo algumas atendidas e outras, não.

O movimento estudantil, por meio da UNE e da UBES, também soube se colocar à altura do momento: recusaram o atrelamento, pressionaram por mudanças e fizeram as críticas sempre que necessário (o Meirelles que o diga); mas também não se furtaram a apoiar as coisas positivas, como o ProUni, o Reuni etc. E é importante dizer que essa política autônoma produziu conquistas, como a ampliação das federais, o novo FIES, o Plano Nacional de Assistência Estudantil e outras. Aliás, recentemente foram duas das mais emblemáticas: o reconhecimento da responsabilidade do Estado e a conseqüente reparação à UNE em relação à sede no Flamengo e a conquista dos 50% do Fundo do Pré-Sal para a educação.

A eleição de Dilma representou a vitória deste projeto iniciado por Lula. Quais são as expectativas agora?


RP: A expectativa principal é por mais avanços, é para isso que vamos lutar. A própria Dilma disse, na campanha, que para ela continuar este projeto significava “avançar, avançar e avançar”. É isso que vamos cobrar. Até porque, se é verdade que o Brasil tem mudado para melhor, é também verdade que persistem obstáculos importantes para darmos definitivamente um salto adiante.

A universidade pública ainda é para poucos, tem muito que melhorar e ser repensada para que esteja concatenada a um projeto nacional de desenvolvimento voltado para os interesses do Brasil e dos brasileiros. Para conseguir este novo patamar será preciso muita luta do movimento social, coisa que se faz nas ruas, ganhando a população para esse projeto. Por isso, vamos convocar uma grande Jornada de Lutas dos estudantes já para o início de 2011, buscando entre outras coisas a aprovação do Plano Nacional de Educação.

O CONEB, a Bienal e o Encontro de Grêmios acontecem no primeiro mês do novo governo. Tem relação com isso que você dizia acima?

RP: É claro. A UJS encarou desde o início estas atividades como o cartão de visitas do movimento social para o novo governo. Porque há o perigo, como nosso campo venceu as eleições, de pender para a mera continuidade. Nós dizemos que não: esta não é a última atividade sob governo Lula, mas sim a primeira sob governo Dilma. Isso faz toda a diferença.

Será também um momento especial para aprovar uma plataforma que sinalize o que os estudantes querem de conquistas no governo Dilma e para o lançamento dessa Jornada de Lutas. Por isso, a mobilização de milhares de CAs e DAs é decisiva para o sucesso da atividade. Por fim, serão eventos que podem inaugurar uma nova marca do movimento estudantil brasileiro: mobilização de milhares de estudantes – universitários, secundaristas e pós-graduandos – de maneira unificada no início do ano.

Como parte de tudo isso, nessa ocasião vamos lançar nosso movimento para o Congresso da UNE, certo?


RP: É verdade. Utilizaremos toda essa efervescência política para apresentar aos estudantes o movimento que a UJS protagonizará para o Congresso da UNE. É bom que se diga que esse movimento já está em curso nas universidades e está ligado a este clima de conquistas que expus antes.

Falta ainda sintetizarmos esse conjunto de idéias em um nome, como foi o “Da Unidade Vai Nascer a Novidade” no último período. Um nome que traga a idéia deste momento que vamos viver e seja capaz de mobilizar estudantes em todo o Brasil. Aliás, quem quiser contribuir para acharmos esse nome, pode começar aqui mesmo no nosso site.

Fonte: UJS.org.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Madureira merece processo!



Ao lado de Diogo Mainardi, Marcelo Madureira, do Casseta&Planeta, chama Lula de "picareta e vagabundo" em programa da GloboNews. Não dá para ter sangue de barata diante de uma leviandade desta numa concessão pública. O PT deveria entrar com ação na Justiça contra o "falso humorista" da TV Globo e do Instituto Millenium.

Fonte: altamiroborges.blogspot.com

UJS + Linhares + ES <>Católicos condenam perseguição contra PT e Dilma

O jornal Valor Econômico revelou em sua edição de segunda-feira que alas minoritárias da Igreja Católica têm desrespeitado a orientação da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ao pregarem vetos a nomes de políticos e de partidos nas eleições deste ano.

Segundo a reportagem, padres de São Paulo têm feito sermões contra o voto em candidatos do PT e em especial contra a candidata a presidente pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff. A campanha desautorizada pela CNBB se baseia em informações mentirosas de que a petista é a favor do aborto.

Em inúmeras oportunidades, Dilma afirmou seu respeito pela vida e que disse que é pessoalmente contra o aborto, porque o considera uma violência contra a mulher. Em recente encontro com as lideranças cristãs em Brasília, Dilma foi ainda mais clara: “Não sou a favor de um plebiscito porque ele dividiria a nação entre aqueles que defendem e aqueles que são contra o aborto. A legislação existente hoje pacifica todas as posições. Eu sou contra mudar a lei”, enfatizou.

O Valor Econômico revela que o cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, em 20 de agosto, enviou um comunicado a todos os padres de dioceses esclarecendo que os representantes da Igreja não devem se envolver publicamente na campanha partidária, nem "fazer uso instrumental da celebração litúrgica para expressão de convicções político-partidárias".

Dignidade

Dom Odilo sugere, ainda segundo a publicação, que padres e bispos orientem os fiéis a votarem em candidatos afinados com os princípios cristãos, "sobretudo no que diz respeito à dignidade da pessoa e da vida, desde a sua concepção até à sua morte natural", mas alerta para que não indiquem nomes.

Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales, foi o clérigo que reagiu de forma mais direta e clara ao que chama de "trama" da Regional Sul 1 da CNBB, segundo a reportagem do Valor.

À sua diocese, Dom Demétrio tem encaminhado sucessivos artigos contra documento da regional. "Não é bom para a democracia que alguns decidam pelos outros (...) mas é pior ainda para a religião, seja qual for, pressionar os seus adeptos para que votem em determinados candidatos, ou proibir que votem em determinados outros em nome de convicções religiosas (...) Portanto, seja quem for, bispo, padre, pastor, ninguém se arrogue o direito de decidir pela consciência do outro, intrometendo-se onde não lhe cabe estar". O artigo de Dom Demétrio, divulgado dia 19/09, traz o título "Pela liberdade de consciência".

A CNBB nacional encerrou sua participação no episódio com nota em que desautoriza qualquer decisão contrária à da Assembleia Geral, que não vetou candidatos ou partidos. Em São Paulo, segundo o Valor, remanescentes da Igreja progressista estão pasmos. "Nunca houve uma campanha eleitoral com tanta manipulação da religião", lamenta um deles, lembrando que isso aconteceu também, e fortemente, com a Igreja Evangélica.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Um Zé fora de hora

Gilson Caroni *

José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.


Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.

Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.

O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.

O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável. Desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia, se evidencia como burla ética, como o cristal partido que não se recompõe. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo. Vocaliza como ninguém o protofascismo de sua base de sustentação.

Por não distinguir cenários, confunde falas. Quando tenta uma encenação leve, resvala para o grotesco. Quando apela para o discurso da competência, sua fisionomia é sempre dura, ostentando ressentimento e soberba. Os Césares romanos davam pão e circo à plebe. Aqui, sendo o pão tão prosaico, o ”Zé" não pode revelar os segredos da lona sob a qual se abriga. Seu problema, coitado, não é de marketing - é de tempo.

No governo em que ocupou duas pastas ministeriais, o cenário era sombrio. Parecia, ao primeiro olhar, que, no Brasil, tudo estava à deriva: desvios colossais na Sudene, na Sudam, no DNER; violação do painel eletrônico do Senado; entrega de ativos a preço vil; racionamento de energia e descrença generalizada na ação política. Os valores subjacentes aos pólos coronel/cliente, pai/filho, senhor/servo, pareciam persistir na cabeça de muitos de nossos melhores cidadãos e cidadãs, bloqueando a consolidação democrática. Era o tempo de Serra.

Tentar voltar ao proscênio oito anos depois é um erro primário. A política econômica é outra. Mais de 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor brasileiro. Segundo o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, os cenários projetados até 2014 mostram que é possível duplicar esse número. A mobilidade social gerou um cidadão mais exigente. Uma consciência política mais atenta ao que acontece em todos os escalões do poder, um contingente maior de sujeitos de direito que exige mais transparência e seriedade na administração pública. Esse é o problema do “Zé”. Aquele que, depois de tantas Conferências, poucos o querem lá.

Fonte: Portal Vermelho

terça-feira, 24 de agosto de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Lula para (de novo) o ABC em campanha com Dilma


Em comício no ABC paulista, Lula volta com Dilma a seu berço político e faz o elo entre gerações das forças progressistas.

Na madrugada desta segunda-feira (23/08), mais precisamente às 5h40 da manhã, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, a candidata à presidência Dilma Rousseff, o candidato ao Governo do estado de São Paulo Aloísio Mercadante e a candidata ao Senado por SP Marta Suplicy engrossaram o caldo dos 12 mil trabalhadores e trabalhadoras que iniciavam mais um dia de trabalho na montadora da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, em agenda de campanha.

Lula fez um rápido discurso em cima do palanque, pois queria mostrar à Dilma como é que se panfleta na porta da fábrica que é um dos berços políticos de sua trajetória sindical e também do nascimento do Partido dos Trabalhadores. “Faz tanto tempo que não entrego um panfleto, mas já que no dia 1º de janeiro vou ficar desempregado, é bom já ir me acostumando”, brincou o presidente.

Antes dele, Dilma conversou com o povo para firmar um compromisso. Prometeu governar, se for eleita, “levando em consideração os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”. A idéia de crescimento com geração de renda foi um dos pontos fortes de seu discurso.

UJS presente!

Como não podia faltar, a União da Juventude Socialista madrugou pra vivenciar um dos momentos históricos da vida política do país. Afinal de contas, no dia 19 de abril de 1980, em plena ditadura militar Lula foi preso na fábrica da Mercedes. Agora, ele voltou a parar a fábrica, só que dessa vez como Presidente da República e para pedir voto para a primeira mulher que poderá ser eleita Presidente do Brasil!

“A volta do Lula a essa fábrica, como Presidente da República, marca a trajetória do operário e do povo brasileiro e simboliza a vitória da democracia e das forças progressistas. As batalhas que travamos até aqui se refletem nesse momento e temos certeza que podemos avançar ainda mais rumo ao socialismo”, disse Thiago Andrade, presidente da UJS-SP.

Quando penso no futuro, não esqueço meu passado...

Uma das imagens marcantes para os jovens socialistas foi ver um dos ícones da luta socialista, o vereador Jamil Murad (PCdoB), também ali, bem cedinho, para apoiar Lula e Dilma. Jamil ficou muito feliz em ver a galera da UJS por lá: “Todos nós somos finitos, a nossa luta também é como passar um bastão. Por isso é importante a presença da juventude aqui”.

É, a lição do dia no @thiagoujssp foi: boi que acorda cedo bebe água limpa!

Por Marina Cruz

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Wyclef Jean deve se tornar o primeiro rapper presidente do Haiti

O Brasil é pioneiro em ter integrantes do hip-hop se apresentando para disputa eleitoral. A moda parece que influenciou o berço do hip-hop. O rapper Haitiano Wyclef Jean ex-integrante do grupo Fugges de 37 anos, cresceu no Broklyn, em Nova York.
Por: Toni C.


O cantor nunca excluiu a ideia de se candidatar para presidente, chegou a gravar a uma canção com este tema: "Se eu fosse presid
ente." Agora o músico apresenta oficialmente sua candidatura às eleições presidenciais do Haiti no escritório do conselho eleitoral.

Diversos fãs que vestiam camisetas vermelhas e brancas com a inscrição "Fas a Fas" ("frente à frente" em crioulo) reuniram-se em uma avenida de Porto Príncipe no bairro de Demas para acompanhar seu ídolo.

Wyclef Jean chegou em companhia de seus conselheiros jurídicos, de sua mulher e de sua filha. "Hoje o mundo inteiro nos olha, eu represento todos os haitianos" disse o cantor que representa também o hip-hop e complementa: "Os Estados Unidos têm Obama, aqui vamos ter Wyclef", em sua primeira declaração pública na saída do conselho eleitoral.

"Temos que viver juntos, trabalhar juntos para mudar o Haiti, abrir mais escolas", disse Wyclef Jean, que pediu para os jovens procurarem seus títulos de eleitor. "Eu não lhes peço dinheiro, mas seu poder para a mudança", disse a estrela do rap.

Ganhador de um Grammy, Jean declarou que não tem medo de seus detratores, que o qualificam de "candidato da diáspora" e "incapaz de falar crioulo (o idioma local)", assim como de "cidadão estrangeiro", já que também tem nacionalidade norte-americana.

"O Haiti é aqui..." (Caetano Veloso e Gilberto Gil)

Cabe agora a população sofrida do Haiti seguir fazendo história ao eleger o primeiro rapper presidente de uma nação, assim como fizeram no passado ao tornar o Haiti a primeira república Negra do planeta. Lá, assim como aqui, as urnas podem conceder o poder para rappers construir uma grande transformação.

Realmente o jornal Estadão tem motivos de sobra para ficarem preocupados.

Veja o vídeo de Clef "Se eu fosse presidente"



Para conhecer mais sobre o Haiti leia: Rebeldes, refugiados e garotos maus

Com Agências

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Alckmin e a batalha de São Paulo

As últimas pesquisas, inclusive as do Datafraude e do Globope, confirmam que Dilma Rousseff caminha para vencer a eleição presidencial já no primeiro turno. Um dos obstáculos que pode, mais uma vez, adiar este resultado é São Paulo. Neste estado, que concentra 22,3% do eleitorado brasileiro, diminuiu a diferença entre os dois principais concorrentes, mas José Serra ainda tem folgada vantagem. Em certo sentido, a batalha presidencial será definida em São Paulo.

Reduto do eleitorado conservador

Maior centro industrial e financeiro do país, com volumosa “classe média”, o estado é dominado pelo PSDB há quase 16 anos e tornou-se o principal reduto do eleitorado conservador. Apesar da chamada “locomotiva” ter emperrado nas últimas décadas, com índices pífios de crescimento e explosão da miséria social, a hegemonia tucana ainda é inconteste e pode garantir a vitória, já no primeiro turno, para Geraldo Alckmin, expressão mais tosca do conservadorismo político.

Para evitar mais uma gestão desastrosa da direita em São Paulo e reforçar a campanha de Dilma Rousseff no estado será preciso desmascarar Geraldo Alckmin, que já foi apelidado de “picolé de chuchu”. A mídia demotucano, que adora desfigurar o passado de seus adversários, não cumprirá este papel investigativo. Com este objetivo, apresento uma breve história do candidato tucano ao governo da principal unidade da federação, que comprova seu conservadorismo e autoritarismo.

Breve história de um direitista

Natural de Pindamonhangaba, no interior paulista, Geraldo Alckmin sempre conviveu com políticos reacionários, alguns deles envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com simpatizantes do Opus Dei, seita religiosa que cresceu sob as bênçãos do ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, que na época havia sido convertido num dos centros da direita fascista.

Alckmin ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma vaga de vereador. Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do curso de medicina, José Bettoni, ele respondeu: “Mas meu pai é da UDN”, talvez temeroso dos seus laços familiares com a ditadura. Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país, com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito – 1.147 votos (cerca de 10% do total).

Um bajulador da ditadura militar

Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade, presidente do MDB local nesta época, outros fatores interferiram na sua eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, tinha acabado de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. “Ele transferiu prestígio para o sobrinho”, diz Rodrigues. A outra razão era histórica. Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin, que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. “Ter um Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]’, diz Andrade”.

Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterrou uma carta em que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici. Segundo o jornalista, Alckmin sempre se manteve “afastado de qualquer movimento de resistência ao regime militar… O tom afável do documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura, fato corroborado por relatos de colegas de faculdade e políticos que com ele atuaram”.

Seguidor da seita Opus Dei

Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete, sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa definidora do seu perfil, que na época não despertou suspeitas: no cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua da cidade com o nome de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista.

Na seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em 1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta. Em 1994, Mário Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual. Já famoso por sua truculência, coube-lhe presidir o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização.

Centralizador e a “turma de Pinda”

As privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência ou diálogo com a sociedade, gerando muitas suspeitas de negócios ilícitos. Nas eleições para a prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Covas, em março de 2001, assumiu o governo e mudou toda a sua equipe, causando desconforto até em setores do PSDB. Em 2002, ele foi reeleito governador no segundo turno, com 58,6% dos votos.

Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo foi nomear, para o estratégico comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, o delegado Aparecido Laerte Calandra – também conhecido pela alcunha de “capitão Ubirajara”, que ficou famoso como um dos mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura. Com a mesma determinação, o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e lealdade – a chamada “turma de Pinda”.

Criminalização dos movimentos sociais

Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura autoritária. Ele se gabava das ações “enérgicas” de criminalização dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que declarou apoio à prisão dos líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação de assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista; elogiou a prisão do dirigente da Central dos Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir as milícias privadas dos latifundiários no interior do estado.

Durante seu governo, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões.

A linguagem da violência

Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Alckmin sabotou os fóruns de participação da sociedade criados no governo Lula, como o Conselho das Cidades. Avesso ao diálogo, a única linguagem do ex-governador foi a da repressão dura e crua. Isto explica a sua política de segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e que transformou o estado num grande presídio – em 2006, eram 124 mil detentos para 95 mil vagas.

Segundo relatório oficial, o ex-governante demitiu 1.751 funcionários da Febem, deixando 6.500 menores em condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos seus quatro anos de governo, 23 adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a Alckmin a condenação formal da Corte Internacional da OEA.

A submissão dos poderes

Contando com forte blindagem da mídia, Alckmin conseguiu submeter quase que totalmente o Poder Judiciário, infestando-o de tucanos, e garantiu uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício legal do período da ditadura militar, ele abortou 69 pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia Legislativa – destas, 37 tinham sido solicitadas para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração.

Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete “O retrocesso de São Paulo no governo tucano”, Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. “Alckmin trata os movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e identificar as demandas da sociedade… Além disso, ele utilizou sua força política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações do governo”.

Por Altamiro Borges

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Hora de organizar a Frente de Comunicadores da UJS

O italiano Antonio Gramsci já nos ensinou em seus Cadernos do Cárcere que o papel da organização revolucionária é anunciar e organizar “uma reforma intelectual e moral, o que significa, de resto, criar o terreno para um novo desenvolvimento da vontade coletiva nacional-popular no sentido da realização de uma forma superior e total de civilização moderna”: o socialismo. Mas como cumprir essa tarefa? Como anunciar essa reforma intelectual e moral se os “aparelhos privados de hegemonia” (expressão gramsciana) ou os “aparelhos ideológicos de Estado” (expressão althusseriana) estão nas mãos das classes ou frações de classe dominantes?

Antes de mais nada é preciso ter claro que esses aparelhos podem estar majoritariamente nas mãos da ideologia dominante, mas isso não quer dizer que sempre estarão ou que não possam ser disputados. Em segundo lugar, é preciso recordarmos de Marx: o avanço das forças produtivas, em especial o avanço tecnológico, de acordo com nossas movimentações, pode estar a nosso favor.

Vejamos o caso do fim de um dos mais tradicionais jornais de nossa história: o Jornal do Brasil. Anunciou recentemente o fim de sua edição escrita, mas garantiu seu funcionamento na internet. O fim do JB não pode ser entendido apenas como uma crise isolada, mas sim como crise estrutural da mídia impressa que a cada ano vê sua tiragem se reduzir. É apenas o primeiro de muitos outros que fecharão graças à universalização da internet. Claro que a mídia impressa ainda tem seu papel a cumprir, afinal de contas a universalização da internet ainda vai demorar alguns anos no Brasil. Há de se mencionar o importante papel da Telebrás para cumprir o Plano Nacional de Banda Larga que universalizará a internet no país.

Agora, devemos estar preparados desde já. A “agitação e propaganda” do passado (agitprop) se dá cada vez mais no mundo da internet. O 15º. Congresso Nacional da União da Juventude Socialista realizado em Salvador foi um marco nesse debate: lá aprovamos a criação da Frente de Jovens Comunicadores da UJS. É tarefa dessa nova Frente garantir que cada militante da UJS seja uma efetiva trincheira midiática. Precisamos que cada militante tenha seu próprio Blog e Twitter para divulgar nossas idéias. Apesar de sermos milhares e mais milhares de jovens, apenas 1.700 militantes da UJS estão no Twitter e menos de uma centena possuem Blogs. É preciso garantir que cada Núcleo da UJS espalhado pelo país possua seu próprio Blog e Twitter.

Nos dias 21 e 22 de agosto próximo acontecerá o I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas na cidade de São Paulo. Se você é militante da UJS e possui um Blog, prepare-se para esse encontro. Devemos aproveitar essa oportunidade para nossa formação e organização. Afinal de contas, não somos uma armada Brancaleone, mas sim a maior organização de juventude política do Brasil!

Theófilo Rodrigues é Secretário Estadual de Formação da UJS-RJ, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense e Blogueiro do“Fatos Sociais” e do “Observatório do PIG”.

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> O Sonho Não Acabou!!!

O Socialismo não acabou, ele se adaptou aos novos tempos. Até para que o socialismo como era pensado, sonhado, idealizado a algumas décadas atrás é inviável. O Socialismo como se queria antigamente só era possível de ser implantado através de uma revolução e da imposição governa mental, isso acabou criando ditaduras brutais, o socialismo hoje se da através de políticas publicas que acabam beneficiando o trabalhador e os mais excluídos como é o caso do governo Lula . Não é ainda o que se gostaria, mas é o que é possível fazer.
A única certeza que nos resta é a de que nós socialista lutaremos sempre, na esperança de torna esse mundo um lugar melhor pra se viver.
E que a esperança de "dias melhores" surjam sempre, é ela que um dia irar erguer nossa bandeira. 






Fonte: UJS Feijó

UJS + Linhares + ES, agora no ar, Presidente Lula convoca 2ª Conferência Nacional de Juventude


Em comemoração ao Dia Internacional da Juventude (12/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto de convocação da 2ª Conferência Nacional de Juventude, prevista para 2011. 

A primeira Conferência, que aconteceu em abril de 2008, na capital federal, mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o Brasil e resultou na definição de um conjunto de prioridades e resoluções que deverão nortear as políticas públicas de juventude em todas as esferas governamentais. A audiência de assinatura foi realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência da República, com a presença do ministro Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República), do secretário nacional de Juventude, Beto Cury, do presidente e vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira e João Vidal, além de representantes do Conjuve e de outros conselhos estaduais e municipais de juventude.
A realização da segunda Conferência vai garantir o caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, além de possibilitar a avaliação dos avanços obtidos desde o primeiro encontro e os desafios que deverão integrar o novo debate. O ministro Luiz Dulci destacou a expressiva participação dos jovens na Conferência de 2008 e apostou que o próximo encontro deverá contar com o dobro de participantes. Ele ressaltou a importância do diálogo entre governo e sociedade, citou o Conjuve como exemplo e afirmou que esse diálogo tem trazido importantes contribuições para as políticas públicas.

Durante a audiência, todos ressaltaram os avanços da agenda juvenil, incluindo duas vitórias registradas pelo segmento no último mês de julho, quando o Senado promulgou a PEC 042/2008, conhecida como PEC da Juventude, e aprovou, em caráter definitivo, a adesão do Brasil à Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ). A PEC 042, transformada na Emenda Constitucional nº 65, inclui o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal e representa um passo importante para que a política nacional de juventude se consolide no Brasil como uma política efetivamente de Estado.

Entre as iniciativas que integram a política nacional de Juventude, o presidente Lula citou programas como o Prouni e o Projovem, além de políticas voltadas para a expansão do ensino superior e fortalecimento das escolas técnicas.
Dia Internacional da Juventude

A data - 12 de agosto - foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para voltar a atenção do mundo às questões da juventude. Por isso, anualmente a organização elege temas, especialmente ligados à saúde, participação, educação e trabalho, para pautar o trabalho dos agentes envolvidos na promoção dos direitos dos jovens.

A ONU definiu que 2010 seria o Ano Internacional da Juventude. Porém, oficialmente, o ano só começou neste dia 12, após as comemorações do Dia Internacional da Juventude ,e se estende até a mesma data em 2011. A Assembléia Geral da ONU pediu o apoio internacional de governos, sociedade civil, indivíduos e comunidades ao redor do mundo para dar visibilidade ao tema para toda população mundial. Vários eventos internacionais vão acontecer em agosto: o 5º Congresso Mundial da Juventude, em Istambul, Turquia; uma conferência global no México; além dos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Cingapura. Em comemoração à data, a Secretaria Nacional de Juventude realiza, em Brasília, a 1ª Mostra do Projovem Urbano. O Projovem é um dos principais programas voltados para o público juvenil e um dos pilares da política nacional de Juventude.


Do
Portal da Juventude.