segunda-feira, 23 de agosto de 2010

UJS + Linhares + ES, agora no ar <> Wyclef Jean deve se tornar o primeiro rapper presidente do Haiti

O Brasil é pioneiro em ter integrantes do hip-hop se apresentando para disputa eleitoral. A moda parece que influenciou o berço do hip-hop. O rapper Haitiano Wyclef Jean ex-integrante do grupo Fugges de 37 anos, cresceu no Broklyn, em Nova York.
Por: Toni C.


O cantor nunca excluiu a ideia de se candidatar para presidente, chegou a gravar a uma canção com este tema: "Se eu fosse presid
ente." Agora o músico apresenta oficialmente sua candidatura às eleições presidenciais do Haiti no escritório do conselho eleitoral.

Diversos fãs que vestiam camisetas vermelhas e brancas com a inscrição "Fas a Fas" ("frente à frente" em crioulo) reuniram-se em uma avenida de Porto Príncipe no bairro de Demas para acompanhar seu ídolo.

Wyclef Jean chegou em companhia de seus conselheiros jurídicos, de sua mulher e de sua filha. "Hoje o mundo inteiro nos olha, eu represento todos os haitianos" disse o cantor que representa também o hip-hop e complementa: "Os Estados Unidos têm Obama, aqui vamos ter Wyclef", em sua primeira declaração pública na saída do conselho eleitoral.

"Temos que viver juntos, trabalhar juntos para mudar o Haiti, abrir mais escolas", disse Wyclef Jean, que pediu para os jovens procurarem seus títulos de eleitor. "Eu não lhes peço dinheiro, mas seu poder para a mudança", disse a estrela do rap.

Ganhador de um Grammy, Jean declarou que não tem medo de seus detratores, que o qualificam de "candidato da diáspora" e "incapaz de falar crioulo (o idioma local)", assim como de "cidadão estrangeiro", já que também tem nacionalidade norte-americana.

"O Haiti é aqui..." (Caetano Veloso e Gilberto Gil)

Cabe agora a população sofrida do Haiti seguir fazendo história ao eleger o primeiro rapper presidente de uma nação, assim como fizeram no passado ao tornar o Haiti a primeira república Negra do planeta. Lá, assim como aqui, as urnas podem conceder o poder para rappers construir uma grande transformação.

Realmente o jornal Estadão tem motivos de sobra para ficarem preocupados.

Veja o vídeo de Clef "Se eu fosse presidente"



Para conhecer mais sobre o Haiti leia: Rebeldes, refugiados e garotos maus

Com Agências

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